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2014/07/10

Após goleada, Romário dispara contra Marin e CBF: "Bando de ladrões e corruptos"

Deputado federal e ex-jogador criticou a postura da seleção na Copa de 2014, os dirigentes brasileiros e o Congresso Nacional.

Futura Press
Romário atacou Marin e a CBF depois da goleada da Alemanha sobre o Brasil
Crítico assíduo da seleção brasileira e da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Romário, ex-jogador e hoje deputado federal, detonou a seleção brasileira depois da humilhante goleada para a Alemanha por 7 a 1, nesta terça-feira, no Mineirão, pelas semifinais da Copa do Mundo.

O ex-atacante criticou o desequilíbrio emocional dos jogadores e a postura de Felipão, técnico do Brasil, à beira do campo."Jogamos muito mal. Infelizmente, levamos sete e, por mais que isso cause mal-estar, devemos admitir que a chuva de gols foi apenas reflexo do pânico, da incapacidade de reação dos nossos jogadores e da falta de atitude do treinador de mudar o time".


O deputado federal voltou a chamar a CBF de "instituição corrupta" e alegou que a entidade usa as cores do Brasil para o seu próprio enriquecimento. "Estou há quatro anos pregando no deserto sobre os problemas da Confederação Brasileira de Futebol, uma instituição corrupta gerindo um patrimônio de altíssimo valor de mercado, usando nosso hino, nossa bandeira, nossas cores e, o mais importante, nosso material humano, nossos jogadores", escreveu o ex-jogador, que emendou: "Um bando de ladrões, corruptos e quadrilheiros!", ao citar os cartolas.


Veja imagens da dor e da desolação dos brasileiros na goleada para a Alemanha:
Torcedores brasileiros choram derrota para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo. Foto: AP


Em outra parte do post, Romário ataca o presidente da CBF, José Maria Marin, de forma direta, chama o mandatário de 'ladrão de medalha' e também lembra as investigações sobre Marco Polo Del Nero, sucessor de Marin no cargo.

"O presidente da entidade, José Maria Marin, é ladrão de medalha, de energia, de terreno público e apoiador da ditadura. Marco Polo Del Nero, seu atual vice, recentemente foi detido, investigado e indiciado pela Polícia Federal por possíveis crimes contra o sistema financeiro, corrupção e formação de quadrilha", publicou.

Por fim, Romário critica o governo brasileiro."E toda essa má gestão que tem destruído o nosso futebol, infelizmente, tem sido respaldada há anos pelo Congresso Nacional com anistias e mais anistias destes débitos".

Confira o post de Romário, na íntegra:
Galera,


passado o luto das primeiras horas seguidas da derrota, vamos ao que verdadeiramente interessa! Quem tem boa memória, vai lembrar da minha frase: Fora de campo, já perdemos a Copa de goleada!

Infelizmente, dentro de campo, não foi diferente.

Ontem foi um dia muito triste para nosso futebol. Venceu o melhor e ninguém há de questionar a superioridade do futebol alemão já há alguns anos. Ainda assim, o mundo assistiu com perplexidade esta derrota, porque nem a Alemanha, no seu melhor otimismo, deve ter imaginado essa vitória histórica.

Porém, se puxarmos da memória, vamos lembrar que nossa seleção já não vinha apresentando nosso melhor futebol há muito tempo. Jogamos muito mal. Infelizmente, levamos sete e, por mais que isso cause mal-estar, devemos admitir que a chuva de gols foi apenas reflexo do pânico, da incapacidade de reação dos nossos jogadores e da falta de atitude do treinador de mudar o time.

Vivemos uma crise no nosso esporte mais amado, chegamos ao auge dela. Acha que isso é problema só dos jogadores ou do Felipão? Nem de longe.

Nosso futebol vem se deteriorando há anos, sendo sugado por cartolas que não têm talento para fazer sequer uma embaixadinha. Ficam dos seus camarotes de luxo nos estádios brindando os milhões que entram em suas contas. Um bando de ladrões, corruptos e quadrilheiros!

O meu sentimento é de revolta.

Estou há quatro anos pregando no deserto sobre os problemas da Confederação Brasileira de Futebol, uma instituição corrupta gerindo um patrimônio de altíssimo valor de mercado, usando nosso hino, nossa bandeira, nossas cores e, o mais importante, nosso material humano, nossos jogadores. Porque não se iludam, futebol é negócio, business, entretenimento e move rios de dinheiro. Nunca tive o apoio da presidenta do País, Dilma Rousseff, ou do ministro do Esporte, Aldo Rebelo. Que todos saibam: já pedi várias vezes uma intervenção política do Governo Federal no nosso futebol.

Em 2012, eu apresentei um pedido de CPI da CBF, baseado em um série de escândalos envolvendo a entidade, como o enriquecimento ilícito de dirigentes, corrupção, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e desvio de verba do patrocínio da empresa área TAM. O pedido está parado em alguma gaveta em Brasília há dois anos. Em questionamento ao presidente da Câmara dos Deputados, sr. Henrique Eduardo Alves, mas ouvi como resposta que este não era o melhor momento para se instalar esta CPI. Não concordei, mas respeitei a decisão. E agora, presidente, está na hora?

Exceto por um vexame como o de ontem, o Brasil não precisaria se envergonhar de uma derrota em campo, afinal, derrotas fazem parte do esporte. Mas vergonha mesmo devemos sentir de ter uma das gestões de futebol mais corruptas do mundo. A arrogância dessa entidade é tão grande que até o chefe da assessoria de imprensa chega ao absurdo de bater em um atleta de outra seleção, como fez o Rodrigo Paiva contra um jogador do Chile Pinilla. Paiva pegou quatro jogos de suspensão e foi proibido de acessar o vestiário dos jogadores. Este ato foi muito simbólico e diz muito sobre eles. O presidente da entidade, José Maria Marin, é ladrão de medalha, de energia, de terreno público e apoiador da ditadura. Marco Polo Del Nero, seu atual vice, recentemente foi detido, investigado e indiciado pela Polícia Federal por possíveis crimes contra o sistema financeiro, corrupção e formação de quadrilha. São esses que comandam o nosso futebol. Querem vergonha maior que essa?

Marin e Del Nero tinham que estar era na cadeia! Bando de vagabundos!!!

A corrupção da CBF tem raízes em todos os clubes brasileiros, vale lembrar que são as federações e clubes que elegem há anos o mesmo grupo de cartolas, com os mesmos métodos de gestão arcaicos e corruptos implementados por João Havelange e Ricardo Teixeira e mantidos por Marin e Del Nero. Vale lembrar, que estes dois últimos mudaram o estatuto da entidade e anteciparam a eleição da CBF para antes da Copa. Já prevendo uma possível derrota e a dificuldade que eles teriam de se manter no poder com um quadro desfavorável.

E os clubes? Sim, eles também são responsáveis por essa crise. Gestões fraudulentas, falta de investimento na base, na formação de atletas. Grandes clubes brasileiros estão falindo afogados em dívidas bilionárias com bancos e não pagamentos de impostos como INSS, FGTS e Receita Federal.

E toda essa má gestão que tem destruído o nosso futebol, infelizmente, tem sido respaldada há anos pelo Congresso Nacional com anistias e mais anistia destes débitos. Este ano tivemos mais um projeto desses vexatórios para salvar os clubes. Um projeto que previa que clubes pagassem apenas 10% de suas dívidas e investissem 90% restante em formação de atletas. Parece até deboche. Uma soma de aproximadamente R$ 4 bilhões ou muito mais, não se sabe ao certo. Corajosamente, o deputado Otávio Leite, reconstruiu o texto e apresentou uma proposta honesta estruturada em responsabilidade fiscal, parcelamento de dívidas e a criação de um fundo de iniciação esportiva, com obrigações claras para clubes e CBF.

Em resumo, a nova proposta além de constituir a Seleção Brasileira de Futebol e o Futebol Brasileiro como Patrimônio Cultural Imaterial – obrigava a CBF a contribuir com alíquota de 5% sobre as receitas de comercialização de produtos e serviços proveniente da atividade de Representação do Futebol Brasileiro nos âmbitos nacional e internacional. O tributo também incidiria sobre patrocínio, venda de direitos de transmissão de imagens dos jogos da seleção brasileira, vendas de apresentação em amistosos ou torneios para terceiros, bilheterias das partidas amistosas e royalties sobre produtos licenciados. O valor seria destinado a um fundo de iniciação esportiva para crianças e jovens de todo o Brasil. Esses e outros artigos dariam responsabilidade à CBF, punição à entidades e outros gestores do futebol, a CBF estaria sujeita a fiscalização do TCU e obrigada a ter participação de um conselho de atletas nas decisões.

Mas este texto infelizmente não foi para a frente. Sete deputados alemães fizeram os gols que desclassificaram nosso futebol e nos tirou a chance de moralizar nosso esporte. Estes deputados, como todos sabem, fazem parte da Bancada da CBF, mudei o nome porque Bancada da Bola é muito pejorativo para algo que amamos tanto. Gosto de dar os nomes: Rodrigo Maia (DEM -RJ), Guilherme Campos (PSD-SP), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), José Rocha (PR-BA) , Vicente Cândido (PT-SP), Jovair Arantes (PTB-GO) e Valdivino de Oliveira (PSDB-GO).

Essa partida ainda pode ser revertida com a votação do projeto no Plenário da Câmara. Será que esses sete deputados voltarão a prejudicar o nosso futebol?

O futebol brasileiro tomou uma goleada e a derrota retumbante, infelizmente, não foi só em campo. Nem sequer tivemos o prazer de jogar no Maracanã, um templo do futebol mundial, reformado ao custo de mais de R$ 1 bilhão. Acha que foi porque não chegamos a final? Não. Poderíamos ter jogado qualquer outro jogo lá. A resposta disso é ganância e arrogância. É a CBF que escolhe onde o Brasil vai jogar, mas, obviamente, poderia ter tido interferência do Ministério do Esporte e da presidência da República, mas nenhum destes se manifestou. Quem levou com essas escolhas?

Para fechar com chave de ouro, a CBF expulsou do vestiário Cafú, capitão de seleção do pentacampeaonato. Cafú foi expulso do vestiário enquanto cumprimentava os jogadores ontem. Este é o retrato do nosso futebol hoje, não honramos a nossa história.

Dilma tem sim que entregar a taça para outra seleção. Este gesto será o retrato do valor que ela deu ao nosso futebol nos últimos anos! Eles levarão a taça e nós ficaremos com nossos estádios superfaturados e nenhum legado material, porque imaterial, mostramos para o mundo que com toda nossa dificuldade, somos um povo feliz.

Essa será a taça da vergonha.
Por iG São Paulo

2014/07/09

La difícil meta de los objetivos del milenio

A un año de que se cumpla el plazo trazado por los gobiernos para mejorar la vida de la humanidad, la pobreza se ha reducido a la mitad, pero el bienestar del planeta continúa amenazado.


En 2000, 189 líderes del mundo se reunieron en Naciones Unidas para asumir el difícil reto de defender los principios de dignidad humana, igualdad y equidad y de liberar al mundo de la pobreza extrema. A través de la Declaración del Milenio, los gobiernos formularon ocho objetivos de desarrollo que enmarcarían la lucha conjunta.

Catorce años más tarde, alguna de estas metas presentan importantes avances, pero otras desalentadores retrasos, especialmente las enfocadas en la lucha contra el hambre, la malnutrición y la mortalidad materna e infantil y en la protección del medio ambiente.

Ban Ki-moon, secretario general de la ONU, ya había advertido que el mundo no lograría superar para 2015 la mayoría de los objetivos planteados, aunque la alianza internacional logró disminuir a la mitad los índices de pobreza en el planeta y reducir el porcentaje de personas que carecían de acceso a fuentes de agua potable mejoradas.

Ban Ki-moon, secretario general de la ONU


“Sabemos que los logros han sido desiguales entre las metas, entre las regiones y dentro de los países, y entre grupos de población. Para los más marginados y vulnerables de la sociedad, la exclusión social y la discriminación son algunos de los más grandes obstáculos para el progreso”, dijo el secretario de la ONU durante la presentación del informe.

Previendo estos resultados, desde hace más de un año Naciones Unidas trabaja en la elaboración de una agenda de desarrollo pos-2015, para lo cual ha convocado a distintos sectores del planeta a responder qué indicadores deberían sumarse a este nuevo desafío.

De esa agenda harán parte los Objetivos de Desarrollo Sostenible que resultaron de la Conferencia Río+20 de 2012, en la formulación de los cuales Colombia jugó un papel fundamental. Así van las metas a 2014.


1. Erradicar pobreza y hambre extrema


En 1990, casi la mitad de la población de países en desarrollo vivía con menos de 1,25 dólares al día. En 2010, ese porcentaje había caído al 22%, es decir, 700 millones de personas menos viven en la pobreza extrema. Eso significa que cinco años antes del plazo fijado se había alcanzado la meta de reducir a la mitad la proporción de personas que vivían en extrema pobreza. A pesar de esto, al menos una de cada cinco personas sigue viviendo con menos de 1,25 dólares al día en las regiones en desarrollo. Frente al porcentaje de personas que padecen hambre, esta tasa bajó del 24% (1990-1992) al 14% (2011-2013). Sin embargo, en los últimos años los avances se detuvieron.


2. Lograr enseñanza primaria universal


Entre 2000 y 2012, la tasa de matriculación escolar en educación primaria en las regiones en desarrollo aumentó del 83% al 90%. La mayoría de los avances se produjo en 2007, aunque luego se estancaron. En 2012 había todavía 58 millones de niños que no asistían a la escuela.

Las altas tasas de deserción escolar siguen siendo un gran obstáculo para lograr la educación primaria universal. A 2013, aproximadamente la mitad de los niños en edad de asistir a escuela primaria y que no lo hacían vivía en áreas afectadas por conflictos. Cerca de 781 millones de adultos y 126 millones de jóvenes de todo el mundo carecen de alfabetización básica. El 60% de estos son mujeres.


3. Promover la igualdad de género


En enero de 2014 había 46 países que tenían más del 30% de las mujeres parlamentarias. Ahora hay más mujeres al frente de las carteras ministeriales consideradas “duras”, como Defensa, Relaciones Exteriores y Medio Ambiente. En 2012, todas las regiones en desarrollo alcanzaron o estaban cerca de lograr la paridad entre los géneros en enseñanza primaria. Es destacable el adelanto de Asia meridional, donde en 1990 sólo 74 niñas por cada 100 niños estaban matriculadas en la escuela primaria y en 2012 la tasa de matriculación fue la misma para las niñas que para los niños. No ocurre lo mismo en países de la región como Afganistán y Pakistán.


4. Reducir mortalidad en primera infancia


En todo el mundo la mortalidad de niños menores de 5 años cayó casi 50%, pasando de 90 muertes por cada 1.000 niños nacidos vivos en 1990 a 48 en 2012. La principal causa de muerte de niños menores de 5 años son las enfermedades prevenibles, por lo que la ONU insistió en que es necesario tomar las medidas apropiadas para enfrentar este problema. Sigue preocupando la cantidad de muertes de niños en África subsahariana y en Asia meridional, donde las tasas de mortalidad son hasta 16 veces mayores que en las regiones desarrolladas. Las muertes ocurridas en los primeros 28 días de vida han pasado del 37% en 1990 al 44% en 2012.


5. Mejorar la salud materna


Entre 1990 y 2013, la tasa de mortalidad materna ha disminuido en todo el mundo 45%, pasando de 380 a 210 muertes por cada 100.000 niños nacidos vivos. Sin embargo, esa mejora no alcanza todavía la meta de los Objetivos de Desarrollo del Milenio de reducir en tres cuartas partes la tasa de mortalidad materna para el año 2015. Se calcula que sólo en 2013 murieron unas 289.000 mujeres durante el embarazo, el parto o en los 42 días siguientes al final del embarazo. La tasa de mortalidad materna en los países en vías de desarrollo durante 2013 (230 muertes maternas por cada 100.000 niños nacidos vivos) fue 14 veces más alta que la de las regiones desarrolladas.


6. Combatir VIH/sida, paludismo y otras


El acceso a la terapia antirretroviral para personas infectadas con el VIH ha aumentado considerablemente; en 2012 hubo 9,5 millones de personas de las regiones en desarrollo que recibieron ese tratamiento. Se calcula que en el mundo hay alrededor de 35,3 millones de personas con VIH (cifra récord de 2012), pero sólo el 30% de ellas recibe tratamiento, con lo que difícilmente se logrará la cobertura universal proyectada a 2015. Entre 2000 y 2012 se evitaron alrededor de 3,3 millones de muertes por paludismo gracias a la considerable expansión de las intervenciones contra esa enfermedad.


7. Garantizar el cuidado del medio ambiente


Las emisiones globales de dióxido de carbono (CO2) continúan la tendencia a la alza; en 2011 fueron casi 50% más altas que las registradas en 1990. Todos los años se pierden millones de hectáreas de bosques, muchas especies son empujadas aún más cerca de la extinción y las fuentes renovables de agua se vuelven cada vez más escasas. Al mismo tiempo, las medidas internacionales adoptadas están a punto de eliminar las sustancias que agotan la capa de ozono y el porcentaje de áreas terrestres y marítimas costeras que han tenido que protegerse ha ido en aumento. Este es quizá uno de los objetivos donde se han dado menos avances.


8. Fomentar una alianza mundial para el desarrollo


Es una realidad que cada vez hay menos ayuda de los países desarrollados a los más pobres. En los últimos años, el 80% de las importaciones provenientes de países en desarrollo ingresó a los países desarrollados libre de aranceles y los impuestos aduaneros continuaron en un nivel históricamente bajo. La carga de la deuda de los países en desarrollo sigue estabilizada en aproximadamente el 3% de las ganancias por exportaciones. Desde el lado positivo, el informe reseña que en 2013 los países más ricos entregaron US$134.800 millones para promover el desarrollo de los más pobres.

2014/07/07

Brasil da inicio a campaña oficial electoral de cara a comicios de octubre

Brasil dio hoy inicio a la campaña electoral de cara a los comicios generales del 5 de octubre, con actividades públicas y en internet un día después del cierre de inscripciones de las candidaturas ante el Tribunal Superior Electoral (TSE).

Dilma, Neves y Campos
             Dilma Rousseff,                     Aecio Neves                        Eduardo Campos

La presidenta brasileña, Dilma Rousseff, que buscará su reelección respaldada por una coalición partidaria que tiene al frente al gobernante Partido de los Trabajadores (PT), no tuvo actividades públicas, pero comenzó su proselitismo en internet.

Rousseff, en el sitio oficial de su campaña, abogó en un vídeo por una disputa de “alto nivel” en los debates que anteceden las elecciones, a las que calificó como las “más politizadas” de la historia.

En su mensaje de “bienvenida” al sitio, la gobernante destacó la “prueba de modernidad” que internet le brinda a las campañas y del “valor” que las mismas le pueden dar a la forma de hacer política en el país.

El principal candidato opositor, el socialdemócrata Aecio Neves, participó del 17º Festival de Japón, realizado en Sao Paulo y en el que el senador criticó el “uso” del Mundial para “fines diferentes”, como los políticos del Gobierno de Rousseff.

Neves, que descartó que la disputa sea una “guerra” o una división del país, comentó que veía una “tentativa de cierta apropiación de estos eventos deportivos para el campo político” y vaticinó un “triunfo” en el Mundial de la selección brasileña, incluso con la ausencia del ídolo Neymar por lesión.

El político estuvo acompañado por su compañero de fórmula y candidato a vicepresidente, el senador Aloysio Nunes; por el gobernador del estado de Sao Paulo, Geraldo Alckmin -que busca reelegirse-, y por José Serra, quien fue derrotado en las elecciones de 2010, en segunda vuelta, por Rousseff.

El socialista Eduardo Campos, en el papel de tercero en la disputa, visitó la favela Sol Nascente de Brasilia en compañía de la exministra de Medio Ambiente Marina Silva, su fórmula para la Vicepresidencia.

Campos llegó a decir durante su visita a la favela que el PT debería demostrar “humildad” y no presentarse a las elecciones presidenciales debido a su “fracaso” como Gobierno y puso como ejemplo que el humilde barrio, a 35 kilómetros del palacio presidencial, no tiene una adecuada recolección de basuras.

Para las elecciones el 5 de octubre están habilitados 141,8 millones de electores que escogerán presidente, vicepresidente, senadores, gobernadores de los 27 estados y diputados federales y regionales.

A partir de hoy comienzan a regir las reglas impuestas por la Justicia electoral, que determinan la participación en actos públicos, medios de comunicación y piezas publicitarias, mientras que para el 19 de agosto está previsto el inicio de las campañas en los espacios concedidos en cadena de radio y televisión nacional.

2014/07/03

FIFA recula: Luis Suárez podrá entrenarse y ser traspasado


Claudio Sulser, presidente de la Comisión de Disciplina: "No se le pueden limitar esos derechos, porque sería una medida desproporcionada".


Claudio Sulser, presidente de la Comisión de Disciplina


El delantero uruguayo del Liverpool Luis Suárezpuede continuar entrenándose y ser traspasado a otro club, ha confirmado la Comisión de Disciplina de la FIFA, que le impuso nueve partidos de suspensión y cuatro meses de inhabilitación para cualquier actividad relacionada con el fútbol por morder al italiano Giorgio Chiellini. "No se le pueden limitar esos derechos al jugador, porque sería una medida desproporcionada", ha indicado en el estadio Maracaná el presidente de la comisión de Disciplina, el italiano Claudio Sulser.

Sulser, que ha acudido acudió al estadio carioca para hablar sobre las medias disciplinarias contra la discriminación y el racismo, ha asegurado que fue él quien impulsó la apertura de un expediente sancionador contra el jugador uruguayo y que, si se tomó una decisión tan rápido, fue porque era "urgente", ya que la Uruguay jugaba un día después el encuentro de los octavos de final contra Colombia.



El presidente de la Comisión de Disciplina ha asegurado que el caso de Luis Suárez "sigue abierto, porque ha habido un recurso" y por eso no puede opinar al respecto.

Por su parte, tanto el brasileño Marcos Evangelista de Morais 'Cafú' como el trinitense Dwight Yorke, exjugadores que también acudieron a la conferencia de prensa sobre las jornadas de la lucha contra el racismo en los cuartos de final del Mundial, se mostraron de acuerdo con la sanción a Luis Suárez. "Es algo que no debe suceder en un terreno de juego y que tiene que ser castigado", dijo Cafú, mientras que Yorke afirmó que "era necesaria una sanción".


"Seguramente, hubo un estudio cuidadoso por parte de la comisión de Disciplina para aplicar la sanción adecuada. Como jugador, no te gusta que te muerdan, que te escupan o te golpeen. Es importante que exista un comportamiento correcto en el campo y las sanciones deben transmitir ese mensaje", dijo el exdelantero del Manchester United.

Brasil : La FIFA no cree que Camerún haya arreglado partidos

La FIFA mostró hoy "serias dudas" de que se hayan arreglado partidos de Camerún en el Mundial Mundial de fútbol de Brasil.





La FIFA mostró hoy "serias dudas" de que haya habido un arreglo de partidos de Camerún en el Mundial de fútbol de Brasil, como publicó "Der Spiegel", y pidió a la revista alemana que presente documentos para probarlo.



"Hasta ahora no tenemos pruebas de ningún arreglo de partidos en el mercado de apuestas. Los medios no deberían poner en duda la credibilidad de las personas o de una organización sólo para tener titulares", dijo en un comunicado Ralf Mutsche, director de Seguridad del ente rector del fútbol mundial.



"Der Spiegel" publicó el domingo que un hombre condenado en un caso de arreglo de partidos acertó al predecir que Camerún perdería 4-0 ante Croacia el 18 de junio en la fase de grupos del Mundial y que terminaría el partido con diez hombres, como ocurrió.



La federación del país africano anunció que la investigación se centrará en los tres partidos de fase de grupos del equipo, en particular el de Croacia, así como en la existencia de "siete manzanas podridas" en la selección nacional.



Sin embargo, Mutsche aseguró hoy que la FIFA tiene "serias dudas" sobre las acusaciones de "Der Spiegel". "Solicitamos el acceso a todos los documentos" en poder de la revista, concluyó.



2014/07/02

EEUU colaboró con el gobierno de Pinochet para asesinar a dos ciudadanos estadounidenses

La inteligencia estadounidense contribuyó con sus informes a que los militares golpistas chilenos asesinaran en 1973 a sus conciudadanos Charles Horman y Frank Teruggi, crímenes revividos en la premiada película “Missing“, de Costa Gavras.



“Los servicios de inteligencia militar de los Estados Unidos desempeñaron un papel fundamental en los asesinatos de dos ciudadanos estadounidenses en 1973, proporcionando a los militares chilenos con la información que llevó a la muerte” de Horman y Teruggi, señala la investigación del juez chileno Jorge Zepeda a la que tuvo acceso The Associated Press.

Juez chileno Jorge Zepeda 

La investigación de Zepeda cita declaraciones de testigos estadounidenses que sostienen que tanto Horman, un periodista y cineasta, como Teruggi, un estudiante universitario, pidieron ayuda para salir de Chile al consulado y a la embajada estadounidenses en Santiago pero les fue negada.

Zepeda concluyó su investigación y ahora está se pone en conocimiento de los abogados de las partes para que se pronuncien y luego estará en condición de dictar sentencia.

Horman, de 31 años, fue arrestado seis días después del golpe militar del 11 de septiembre de 1973 y llevado hasta el Ministerio de Defensa, donde fue interrogado por personal de inteligencia chileno. Al día siguiente apareció baleado y fue enterrado como una persona no identificada en el cementerio de Santiago. En tanto, Teruggi, de 24 años, fue detenido pocos días después que Horman y conducido al campo de prisioneros del Estadio Nacional. Fue asesinado el 22 del mismo mes.

Horman realizaba un documental sobre el asesinato de un comandante en jefe del ejército para impedir la asunción al poder del presidente Salvador Allende en 1970 y Teruggi ya en 1972 había sido clasificado por militares de su país como subversivo y en Chile escribía para una publicación estadounidense izquierdista.



Tras citar una serie de documentos desclasificados, Zepeda indicó que el capitán de la marina estadounidense Ray Davis contribuyó a la muerte de Horman y Teruggi, sobre quienes se basa la película “Missing” de 1982, al informar sobre supuestas actividades terroristas de ambos jóvenes. Davis murió en 2013 en un asilo de ancianos en Santiago de Chile.

“Missing”, protagonizada por Jack Lemmon y Sissy Spacek, obtuvo el Oscar al mejor guion adaptado.

Zepeda sindica como autor de ambos asesinatos al retirado coronel del ejército Pedro Espinoza y como cómplice del homicidio de Horman al agente de contrainteligencia Rafael González Berdugo.

Joyce Horman, viuda del periodista, dijo en un correo a prensa desde Estados Unidos que “más de 40 años después de que mi esposo fue asesinado y casi 14 años después de que comencé los procesos legales en Chile, estoy encantada de que los casos de Charles Horman y Frank Teruggi se están moviendo en las cortes chilenas”.

El documento del juez Zepeda “implica e incrimina a personal de inteligencia de los Estados unidos al jugar un papel oscuro en el asesinato de mi esposo”, agregó.

Peter Kornbluh, autor de “Pinochet: Los Archivos Secretos”, declaró a prensa que se está “un paso más cerca de un veredicto en una corte, como también de un veredicto histórico sobre el rol del gobierno de Estados Unidos y las fuerzas armadas de Chile en estas atrocidades”.

2014/06/27

La Federación Uruguaya de Fútbol acudirá al TAS para reducir la sanción de Luis Suárez

Luis Suárez ya no forma parte del Mundial de Fútbol de Brasil 2014 que continua celebrándose después de que la FIFA le sancionara ayer con un total de 9 nueve partidos, 4 meses sin poder jugar con cualquier equipo del mundo o por ejemplo entrar a un estadio de fútbol como espectador y con 82.000 euros de multa, pero lejos de cerrar el caso de la agresión del delantero uruguayo, este sigue muy abierto.


Y es que Jorge Barrera, el abogado que lleva el caso de Luis Suárez ha confirmado que llegarán hasta donde haga falta con sus reclamaciones e incluso hasta el TAS con el objetivo de reducir una sanción que considera in justa y excesiva.

“Como asociación que somos, vamos a defender al jugador hasta la última instancia legal”

También expresó su deseo de que “no nos afecte deportivamente, y podamos seguir con los caminos para disminuir la sanción”.


La sanción puede parecer excesiva a unos y corta a otros, pero lo que no cabe duda es de que Luis Suárez muerde a un rival en una clara agresión, tal y como se puede ver en el vídeo y esto merece una sanción, si además se es repetitivo en acciones como esta, pasa lo que pasa y la sanción asciende a 9 partidos y 4 meses.

Veremos hasta donde llega la Federación de Fútbol de Uruguay tratando de defender a su jugador y tratando de disculpar una acción que difícilmente tiene disculpa.