Páginas

2013/10/15

Sem "jogo de cumpadres", Chile bate Equador e ambas se garantem no Mundial

A seleção chilena bateu o Equador por 2 a 1 nesta terça-feira, em Santiago, e as duas seleções acabaram garantindo vaga na Copa do Mundo de 2014, em jogo válido pela última rodada das Eliminatórias sul-americanas, que já tinha Argentina e Colômbia com passaporte carimbado.

Os gols dos anfitriões foram marcados por Alexis Sánchez e Gary Medel. Os visitantes descontaram com Felipe Caicedo. Mesmo com a derrota, os equatorianos garantiram vaga direta já que o Uruguai, ao vencer os argentinos por 3 a 2, não descontou a desvantagem que tinha no saldo de gols.

Jogadores da seleção chilena comemoram um dos gols da vitória sobre o Equador por 2 a 1 nesta terça-feira, em Santiago, pelas Eliminatórias sul-americanas. EFE


Com a vitória de hoje, o Chile terminou as Eliminatórias na terceira colocação, com 28 pontos, seguido de Equador e Uruguai com 23. A Celeste tentará classificação na repescagem intercontinental, contra a Jordânia, em dois jogos a serem realizados em novembro.

Para o jogo de hoje, o técnico Jorge Sampaoli contou com o retorno do volante Marcelo Díaz, que não atuou contra os colombianos na semana passada. Já Reinaldo Rueda manteve a seleção equatoriana com a mesma formação com que iniciou o jogo contra os uruguaios em Quito.

Apesar de o empate interessar as duas seleções, os chilenos começaram o jogo com nítida vontade de vencer. Logo aos 3 minutos, Valdivia recebeu e bateu forte, parando na defesa de Domínguez. No rebote, Vargas também tentou finalizar, mas a zaga acabou cortando.

Sem se preocupar com o que acontecia no jogo de Montevidéu, os adversários mantinham duelo franco. Tanto é que aos 10 e aos 12 minutos, o goleiro Bravo precisou trabalhar para evitar que o Chile ficasse em desvantagem, em chutes de Noboa e Antonio Valencia.

A resposta dos donos da casa veio aos 16 minutos, quando Vargas recebeu na direita do ataque, arrancou e bateu cruzado, para outra defesa de Domínguez. Aos 33, foi a vez do Equador golpear, em finalizações seguidas de Ayoví e Montero, que Bravo defendeu.

Na "vez" dos chilenos, aos 35 minutos, enfim o gol saiu. O lateral do Santos Mena arrancou e cruzou a bola na cabeça de Sánchez, que testou para o fundo das redes, abrindo o placar da partida.

Passados três minutos, o Chile conseguiu ampliar sua vantagem, de novo em jogada área. Dessa vez Díaz cruzou, Sánchez apareceu para ajeitar a bola e Medel acabou sendo o responsável por bater para o gol e marcar.

Na segunda etapa, os donos da casa seguiram mostrando que não estavam preocupados com outra coisa que não vencer. Aos 6 minutos, após cruzamento na medida de Valdivia, Vidal cabeceou bola na trave, assustando os equatorianos.

O Chile seguiu pressionando, mas acabou sofrendo gol em contra-ataque letal dos equatorianos. Aos 20 minutos do segundo tempo, Antonio Valencia disparou e serviu Caicedo, que venceu enfim o goleiro Bravo.

Com 2 a 1 no placar, as duas seleções diminuíram o ritmo. Os equatorianos se mantiveram tranquilos, já que só perderiam a vaga direta na Copa caso os uruguaios, que venciam os argentinos por 3 a 2, fizessem improváveis quatro gols.

Ainda assim, aos 33 minutos do segundo tempo, o autor do segundo gol chileno, Medel, ficou muito perto de marcar novamente. Após cruzamento de Díaz, o zagueiro cabeceou e a bola acabou passando muito perto do gol de Domínguez.

Depois disso, restou aguardar o apito final do árbitro Leandro Pedro Vuaden, último ato do jogo antes que chilenos e equatorianos pudessem comemorar a classificação para mais uma Copa do Mundo, a oitava da 'Roja' e a terceira da Tri.



Ficha técnica.

Chile: Bravo; Isla, Medel, González e Mena; Díaz, Vidal e Aránguiz (Fernández); Valdivia (Pinilla), Vargas (Beausejour) e Sánchez. Treinador: Jorge Sampaoli.

Equador: Domínguez; Paredes, Guagua, Erazo e Walter Ayoví; Noboa, Castillo, Antonio Valencia e Montero (Martínez); Caicedo (Ibarra) e Enner Valencia (Jaimen Ayoví). Técnico: Reinaldo Rueda.

Árbitro: Leandro Pedro Vuaden, auxiliado pelos compatriotas auxiliado Marcio Santiago e Rodrigo Correa.

Gols: Sánchez, Medel (Chile) e Caicedo (Equador).

Cartões amarelos: Sánchez, Aránguiz (Chile); Erazo, Antonio Valencia e Jaimen Ayoví (Equador)

Estádio: Nacional, em Santiago (Chile).

Brasil: crean una fuerza conjunta para combatir el crimen organizado en San Pablo

Brasil:La acción hace hincapié en la banda criminal denominada Primer Comando de la Capital (PCC), banda que actúa desde las cárceles, tiene contactos con narcotraficantes de Bolivia y Paraguay y planeaba eliminar al gobernador Geraldo Alckmin.


El gobierno del estado de San Pablo, el más rico y poblado de Brasil, anunció la creación de una "fuerza conjunta" para combatir el crimen organizado, haciendo hincapié en la banda criminal denominada Primer Comando de la Capital (PCC).


El PCC actúa desde las cárceles, tiene contactos con narcotraficantes de Bolivia y Paraguay y planeaba eliminar al gobernador Geraldo Alckmin.


El anuncio fue difundido por el propio Alckmin después de una reunión de emergencia con los secretarios de Seguridad Pública, Fernando Grella, y de Administración Penitenciaria, Lourival Gomes, además de los comandantes de la Policías Civil y Militar.


La reunión fue convocada después de divulgarse la semana pasada, en el diario O Estado de San Pablo, una investigación del Ministerio Público regional que revela que el PCC planeaba además rescatar prisioneros, atentar contra la vida de autoridades de policía y participar en actividades políticas.


La "Fuerza Tarea", como llamó Alckmin al grupo especial que será creado, tendrá el objetivo de obtener informaciones de inteligencia para facilitar el combate al crimen organizado.


Un equipo especial de la Contraloría de la Policía investigará la participación de agentes dentro de las acciones criminales del PCC, que derivaron en la separación de 100 policías en lo que va de este año.


Las autoridades pretenden trasladar a los presos de la cúpula del PCC, encabezados por Marco Willians Herbas Camacho, "Marcola", como sugirió el Ministerio Público.


El organismo denunció a 175 personas, la mayoría ya presos, que comandan el grupo desde el interior de las cárceles paulistas, según reportó la agencia EFE.


"El Gobierno regional apoya el traslado. Nosotros no hicimos las penitenciarias para líderes de grupos criminales", remarcó Alckmin.


En total, existen 33 pedidos para que presos sean trasladados para el Régimen Disciplinario Diferenciado (RDD), una especie de aislamiento preventivo en las cárceles de máxima seguridad.


Otra de las medidas anunciadas por Alckmin será la de abrir una licitación para la instalación de bloqueadores de las señales de telefonía móvil dentro de 23 presidios del estado, donde el 90 por ciento de las cárceles, según el Ministerio Público, son controlados por el PCC.


Recientes grabaciones de escuchas telefónicas del Ministerio Público revelaron que el PCC tiene contactos con narcotraficantes de Bolivia y Paraguay, con los que negociaba a través de miembros del grupo instalados en ciudades fronterizas.