O que esta conquista significa para as emissoras dos EUA que enfrentam a miríade de desafios que a transição voluntária para 3.0 criou?
A decisão do Fórum Brasileiro SBTVD em julho de recomendar a camada física ATSC 3.0 foi alardeada pela ATSC como uma grande conquista – uma vantagem compreensivelmente grande para a organização que começou a trabalhar no padrão de TV NextGen há mais de uma década.
Mas o que significa esta conquista para as emissoras dos EUA que enfrentam a miríade de desafios que a transição voluntária para 3.0 criou? Ou seja, por que nos preocupamos com a decisão do Fórum SBTVD?
Recentemente fizeram esta pergunta à presidente do ATSC, Madeleine Noland, e a Skip Pizzi, presidente da equipe de implementação do ATSC no Brasil. Noland listou três razões. Pizzi concordou e ofereceu mais alguns detalhes.
Primeiro, a recomendação vem depois que o Fórum SBTVD realizou “testes rigorosos”, nas palavras de Noland. A decisão do Fórum de recomendar o ATSC 3.0 sobre todas as outras camadas físicas de transmissão OTA – incluindo o mais recente ISDB-T Avançado – deve inspirar confiança nas emissoras dos EUA. “Se você está se perguntando se está usando o melhor padrão do mundo, você está”, disse ela.
Em segundo lugar, a força dos números: existem 71,5 milhões de lares com TV no Brasil onde a TV OTA é grande – até 85% têm uma TV que recebe transmissões off-air. “A maioria assiste TV aberta como principal fonte de televisão – 65% a 75% das pessoas”, disse Noland.
Esses números dão aos fornecedores de chips, fabricantes de decodificadores e fabricantes de TV um grande motivo para apoiar o ATSC 3.0. Quanto maior o tamanho do mercado e a oferta de produtos, maiores serão as economias de escala – o que significa que os consumidores dos EUA terão produtos de TV NextGen de custo mais baixo e as emissoras dos EUA terão maiores audiências de TV NextGen, disse ela.
Terceiro, as emissoras brasileiras estão à frente de suas congêneres norte-americanas quando se trata de interatividade, aplicativos móveis e publicidade avançada, graças à sua experiência com o padrão TV 2.5 do país. No entanto, eles não são versados em transmissão de dados. Isso estabelece um futuro onde os dois podem ajudar um ao outro à medida que o Brasil implementa a TV 3.0 e os EUA aumentam sua presença no ATSC 3.0.
Haverá uma via de mão dupla muito rica em informação e desenvolvimento de negócios entre as emissoras brasileiras e as emissoras norte-americanas.”
Mas serei o primeiro a admitir que isso pode ser uma ilusão.
Meu motivo: constrangimento regulatório. Quão embaraçoso seria aqui se os reguladores no Brasil tomassem medidas, como modificar as regras de multicasting e datacasting do país, para tornar a TV 3.0 um sucesso, enquanto as emissoras dos EUA continuam a esperar - mais de um ano neste momento - pelo esforço público - privado dará frutos na remoção de obstáculos ao desligamento do ATSC 1.0.
Meu motivo: constrangimento regulatório. Quão embaraçoso seria aqui se os reguladores no Brasil tomassem medidas, como modificar as regras de multicasting e datacasting do país, para tornar a TV 3.0 um sucesso, enquanto as emissoras dos EUA continuam a esperar - mais de um ano neste momento - pelo esforço público - privado dará frutos na remoção de obstáculos ao desligamento do ATSC 1.0.
Adicione a isso o Sistema de Posicionamento de Transmissão (BPS). Há “grande interesse” entre as emissoras e reguladores brasileiros em implementar o BPS como uma possível aplicação auxiliar para a TV 3.0, disse Pizzi.
Quão embaraçoso será se o Brasil vencer os EUA com o BPS como um complemento/backup crucial para o Sistema de Posicionamento Global (GPS), especialmente dadas as implicações económicas e de segurança nacional se houver uma perda de dados precisos de tempo e localização?.
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