Evento ocorre nesta quinta-feira (9), em Brasília. Além da ratificação do documento, serão lançadas publicações para orientar instituições no diagnóstico e construção de plano de enfrentamento ao problema.
Sem direitos garantidos e acesso a serviços, a população negra no Brasil, principalmente as mulheres, sofre com o racismo institucional. Sobre esse tema, organizações sociais lançam nesta quinta-feira (9), em Brasília, duas publicações inéditas para orientar instituições públicas no diagnóstico e construção de um plano de enfrentamento ao problema.
No evento, ocorre a ratificação do Protocolo de Enfrentamento ao Racismo Institucional e Desigualdade de Gênero. O documento será assinado pelas ministras Luiza Bairros, da Secretaria de Políticas para a Promoção da Igualdade Racial (Seppir), e Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM/PR). Além de representantes de agências da ONU.
A coordenadora de Igualdade Racial do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Tatiana Dias Silva, ressalta a importância da iniciativa. Ela afirma que o tema do racismo dentro de instituições ainda é pouco explorado.
“Muitas organizações acreditam que por oferecer serviços universais e por ter procedimentos uniformizados para todo seu corpo funcional que isso os livra, os exime, de estar reproduzindo o racismo dentro das suas instituições. E nós sabemos que isso não é verdade.”
Entre as situações de desigualdade, Tatiana ainda cita as diferenças verificadas no mercado de trabalho.
“Também sobre a formação do corpo das organizações, em que a presença dos negros é diminuta, e cada vez menor a medida que você sobe nas hierarquias das organizações.”
A situação de desigualdade também é confirmada por dados na área da saúde. De acordo com as publicações, em 2007, a taxa de mortalidade materna entre as mulheres negras era 65,1% superior à das mulheres brancas.
No evento, ocorre a ratificação do Protocolo de Enfrentamento ao Racismo Institucional e Desigualdade de Gênero. O documento será assinado pelas ministras Luiza Bairros, da Secretaria de Políticas para a Promoção da Igualdade Racial (Seppir), e Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM/PR). Além de representantes de agências da ONU.
A coordenadora de Igualdade Racial do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Tatiana Dias Silva, ressalta a importância da iniciativa. Ela afirma que o tema do racismo dentro de instituições ainda é pouco explorado.
“Muitas organizações acreditam que por oferecer serviços universais e por ter procedimentos uniformizados para todo seu corpo funcional que isso os livra, os exime, de estar reproduzindo o racismo dentro das suas instituições. E nós sabemos que isso não é verdade.”
Entre as situações de desigualdade, Tatiana ainda cita as diferenças verificadas no mercado de trabalho.
“Também sobre a formação do corpo das organizações, em que a presença dos negros é diminuta, e cada vez menor a medida que você sobe nas hierarquias das organizações.”
A situação de desigualdade também é confirmada por dados na área da saúde. De acordo com as publicações, em 2007, a taxa de mortalidade materna entre as mulheres negras era 65,1% superior à das mulheres brancas.
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